1 Setembro, 2022
15 de setembro: defender e reforçar o SNS público, gratuito e universal
A CGTP organiza uma manifestação a 15 de setembro, às 15 horas no Saldanha, em Lisboa.

 

O Serviço Nacional de Saúde tem que cumprir o seu papel essencial e insubstituível.

A saúde não pode ser um negócio!

No dia em que se assinala os 43 anos do SNS, a União dos Sindicatos de Lisboa irá realizar um conjunto de ações, inseridas no âmbito da campanha promovida pela CGTP-IN sob o lema “defender e reforçar o SNS público, gratuito e universal”, que culminarão com a realização de uma manifestação, do Saldanha para o Ministério da Saúde, a 15 de setembro, pelas 15h.

O direito à saúde, consagrado na Constituição República Portuguesa, é uma das conquistas de Abril que se materializou com o Serviço Nacional de Saúde.

Hoje, mais do que nunca, é preciso valorizar este serviço público essencial, que já demonstrou que  apesar das dificuldades, é quem tem responde de forma geral e universal às populações.

 

Contra a destruição do SNS

No distrito de Lisboa nos últimos 20 anos, PS e PSD promoveram:

  • Encerramento de mais de 1 005 camas nos hospitais;
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  • Centro Hospitalar Lisboa Ocidental EPE: encerramento do departamento de Psiquiatria na Ajuda;
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  • Centro Hospitalar Lisboa Central EPE: fecho da Maternidade Magalhães Coutinho; Hospitais de S. Lázaro (ortopedia) do Desterro e Arroios e a urgência no Curry Cabral;
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  • Centro Hospitalar Lisboa Norte EPE: encerramento do serviço de cirurgia vascular, urologia e gastro;
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  • Hospital Amadora Sintra EPE: redução de 24 camas em oftalmologia;
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  • Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa: fecho do Miguel Bombarda;
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  • Centro Hospitalar de Torres Vedras: fecho da Maternidade, serviços de obstetrícia/ginecologia e neonatologia e desclassificação das urgências médico-cirúrgicas para básicas e do Hospital do Barro.

 

Estes encerramentos constituíram perdas irreparáveis na oferta de cuidados de saúde

Na mesma linha política coloca-se:

  • O aumento do número de utentes sem equipa de saúde familiar, mais acentuado na Região de Lisboa e Vale do Tejo, onde cerca de 24% dos inscritos nos Centros de Saúde continuam sem médico de família;
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  • A possibilidade de encerramento dos Hospitais de São José, Sto. António dos Capuchos, Curry Cabral, Sta. Marta, Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa, com a construção do Hospital de Lisboa Oriental.

 

Pela nossa saúde vamos lutar:

  • Pela valorização das carreiras e remuneração e contratação de mais profissionais de saúde, sem recurso ao trabalho precário;
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  • Pelo desenvolvimento dos cuidados de saúde primários, com a promoção da saúde e a prevenção da doença, da saúde mental, reabilitação, cuidados continuados, paliativos e domiciliários, abrindo mais especialidades médicas e o direito a cada utente ter médico e enfermeiro de família;
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  • Contra o encerramento de hospitais e pela abertura dos hospitais de Lisboa Oriental e Sintra (mais valências e mais camas).