25 Outubro, 2023
Greve Nacional de enfermeiros a 10 novembro
A ausência de soluções nos compromissos assumidos para resolução dos nossos problemas leva-nos a tomar esta decisão.

Passado um ano da publicação do diploma que permitiu contabilizar os pontos aos CIT e aos CTFP, relativos ao período anterior ao ajustamento salarial de 2011, 2012 e 2013, o Ministério da Saúde continua a não emitir orientações que permitam resolver os compromissos assumidos, relativamente à correção das várias injustiças relativas decorrentes de posicionamento remuneratório. Ou seja, a contabilização de todos os pontos aos enfermeiros:

Admitidos no 2.º semestre;

Promovidos a especialista e chefe até 2010;

Que consolidaram um escalão em resultado de terem sido responsáveis pela formação em serviço;

Que estiveram em vínculo precário;

Que interromperam funções entre contratos estabelecidos com instituições diferentes.

Em prol da solução dos nossos problemas, dos
nossos utentes e doentes, do nosso SNS, da nossa força,
do nosso sindicato:

Adere à greve de 10 de novembro.

Os enfermeiros exigem ainda

  • A transição para a categoria de enfermeiro especialista, a 1 de junho de 2019 das colegas que por exercício dos direitos de parentalidade, não transitaram;
  • A contabilização de pontos aos enfermeiros que exerceram funções em PPP;
  • A produção de efeitos das valorizações remuneratórias a janeiro de 2018 (retroativos);
  • A paridade da grelha remuneratória da carreira de enfermagem com a grelha remuneratória da carreira técnica superior da Administração Pública, e de outras do setor da saúde;
  • A antecipação da idade legal de aposentação como mecanismo de compensação do risco e penosidade;
  • A conclusão imediata e a atribuição da menção qualitativa com a consequente progressão a todos os enfermeiros cujos processos de Avaliação de Desempenho estão, inaceitavelmente, atrasados;
  • A contratação de mais enfermeiros – o recurso ao trabalho suplementar soma já milhares de horas extraordinárias, demonstrando a carência estrutural de enfermeiros;
  • A vinculação efetiva de todos os enfermeiros que estão em situação precária – a realidade demonstra que todos estes colegas estão a fazer face a necessidades permanentes dos serviços;
  • Um maior investimento no SNS (equipamentos e material clínico) e medidas que potenciem a retenção de enfermeiros.