Os já limitados lugares de estacionamento do Hospital de São José foram recentemente reduzidos em cerca de 80 lugares provocando prejuízos claros aos trabalhadores da instituição, obrigando muitos a chegar muito antes da hora de entrada, condicionando rotinas e reduzindo horas de descanso.
O parqueamento é importante para todos os trabalhadores, especialmente, pelos motivos de insegurança e insuficiência, para os que trabalham em regime de turnos, considerando que nem sempre há soluções de transportes públicos, nomeadamente para a periferia de Lisboa.
Por tudo isto, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas realizaram um plenário de trabalhadores no passado dia 6 de dezembro para auscultar a vontade e as sugestões dos profissionais.
No dia 10 de dezembro, em reunião com a administração do CHULC defendemos que, devido às limitações do espaço de estacionamento e no sentido de preservar a segurança de todos, as entradas deveriam ser condicionadas aos trabalhadores da casa, que deveria haver um controlo mais apertado no sentido de não permitir estacionamentos ilícitos e que deveriam ser ouvidas as recomendações do IMTT.
Questionámos a administração sobre as intenções relativas ao estacionamento, que estudos pensam encomendar (se não o fizeram já) e que espaços alternativos estão pensados para minimizar os danos.
O Conselho de Administração (CA) do CHULC considera que reduziu apenas seis lugares no parque de estacionamento do Hospital de São José. Referiram que a forma como se efectuava o estacionamento fora das zonas a ele reservado, colocava em causa a segurança e as recomendações da protecção civil, dos bombeiros e da PSP, nomeadamente na circulação de viaturas de socorro em caso de necessidade e na circulação de ambulâncias.
O CA informou que está a procurar alternativas de estacionamento nas imediações do hospital, sem sucesso até ao momento.
Embora tenha caracterizado o problema de forma diversa daqueles que têm sido os relatos dos trabalhadores, o CA tem feito uma avaliação do estacionamento e segundo as suas fontes tem havido cerca de 10 a 14 lugares livres a partir das 8 horas nos dias úteis, sendo que o número de lugares livres ao domingo ascende aos 75.
Reafirmámos um conjunto de propostas para solucionar o problema:
- Um estudo para um circuito alternativo para as ambulâncias;
- As vagas de estacionamento serem exclusivamente reservadas aos trabalhadores;
- Considerar a utilização das áreas de hospitais desactivados nas imediações;
- Maior regulação no acesso ao estacionamento pela empresa de segurança
OS SINDICATOS CONTINUARÃO A ACOMPANHAR ESTE ASSUNTO.