8 Março, 2021
Hoje em Faro, tornámos público o que foi a audição com a comissão parlamentar da saúde a 24 de fevereiro e a posição dos deputados eleitos pela região.

 

Na conferência de imprensa anunciámos também as iniciativas de luta regionais e nacionais que irão decorrer em março, abril e maio. O documento integral entregue aos jornalistas pode ser lido aqui.

No CHUA e na ARS são cerca de 500 enfermeiros que aguardam a prometida progressão, mas ainda não concretizada. As administrações nunca contrariaram a fundamentação jurídica apresentada por nós, o que revela que apenas por razões economicistas ainda não pagaram.

Desde o final de 2019 que temos contactado os diferentes deputados eleitos pelo Algarve. Todos foram unânimes em dizer que, existindo compromissos escritos, por parte da ARS e CHUA eles devem ser cumpridos.

Na audição de 24 de fevereiro de 2021 o BE pôde mas fez-nos chegar uma proposta de projeto de resolução com uma recomendação ao Governo;

O deputado João Dias (PCP) referiu ser incompreensível alguns partidos apenas reconhecerem o trabalho dos enfermeiros nas palavras e nada concretizarem nas ações.

A deputada algarvia, Ana Passos (PS) elogiou as respostas dadas à pandemia na região, agradeceu a resiliência dos profissionais que arriscam a vida e que iria obter esclarecimentos junto do Governo. Esta senhora foi uma das com quem reunimos há mais de 1 ano e que ficou de nos dar uma resposta após indagar ARS e CHUA. Até hoje nada!

O deputado Algarvio Rui Cristina (PDS), que presidiu à audição, considerou inadmissível que as instituições não cumpram os compromissos, causando prejuízos salariais entre os enfermeiros.

É lamentável que PS e PSD tenham chumbado a 15 de janeiro deste ano as iniciativas legislativas do BE e PCP, que teriam resolvido os problemas na carreira e na progressão dos enfermeiros.

O que esperamos dos deputados, em concreto dos deputados eleitos pelo Algarve é coerência entre as palavras e as ações. Queremos que promovam as soluções (que o Governo tem recusado até agora) e que as aprovem quando em votação na Assembleia da República.

A primeira iniciativa de luta está agendada para quarta-feira, 10 março, à porta do Hospital de Faro, numa ação conjunta que envolve outros sindicatos de profissões essenciais.