5 Março, 2021
Progressão: enfermeiros do Algarve fartos de serem discriminados
Enfermeiros Algarvios ouvidos na Assembleia da República continuam sem progressão e decidem fazer protestos mensais.

 

O SEP Algarve expôs à Comissão Parlamentar da Saúde a situação de 500 enfermeiros algarvios que aguardam a progressão na carreira, que tem efeitos a janeiro de 2018 e 2019.

É inadmissível um país a diferentes velocidades. Açores e Madeira já contabilizam todo o tempo de serviço aos enfermeiros para efeitos de progressão, independentemente do vínculo contratual e várias instituições do continente já concluíram a progressão. O Centro Hospitalar Universitário Algarve e ARS continuam sem concretizar os compromissos escritos em 2019.

Governo trata de forma desigual os trabalhadores na transição para carreiras especiais. Aos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar e Inspetores foi considerado o tempo de serviço anterior à transição, mas aos enfermeiros não!

Também, relativamente à atualização do salário mínimo nacional, o Governo considera que os trabalhadores que transitam para a 1.ª posição remuneratória atualizada sofreram um ajustamento remuneratório e não um acréscimo, razão pela qual não interrompe a contagem de tempo de serviço, mas aos enfermeiros, não!

É intolerável esta discriminação que teima em não resolver. Serão estes profissionais essenciais só nos deveres, mas não nos direitos?

Após a audição na Comissão de Saúde, reunimos por videoconferência com enfermeiros do Algarve, que decidiram anunciar em conferência de imprensa o que foi dito pelos deputados, a avaliação que fazemos e o anúncio de formas de protesto.

Iremos dar uma Conferência de Imprensa dia 8 março às 10h00 na delegação do SEP Faro.

 

Nota enviada aos media a 5 de março de 2021