
Plano de passagem da ULS de Braga a PPP é a única justificação.
A Ministra da Saúde e o Governo estão a fazer o caminho “menos limpo” (onde se inclui a proposta apresentada para negociar um Acordo Coletivo de Trabalho para os Contratos individuais de Trabalho) para garantir o “apetite” dos grupos económicos privados da saúde!
A ULSBraga para fazer face a necessidades permanentes de enfermeiros e por ausência de aprovação do Plano de Desenvolvimento Organizacional (PDO) usou os meios ao seu dispor para manter a capacidade assistencial.
Em abril de 2025, contratou à data cerca de 40 enfermeiros ao abrigo do plano de contingência de Verão.
A 21 de julho do corrente ano, em reunião com o SEP, o Conselho de Administração assumiu que esses enfermeiros seriam essenciais para manter a capacidade assistencial. Informaram ainda que tinham autorização da tutela para prolongar os contratos anteriormente feitos, ao abrigo do Plano de Contingência de Inverno, até perfazerem 4 anos.
Do que apuramos, a intenção da ULSBraga seria proceder a novos contratos com estes enfermeiros, que já haviam formalizado a entrega de documentos solicitados pelos Recursos Humanos para assinatura dos novos contratos no dia de hoje.
Ontem foram informados, via email, que por orientação superior, Tutela e ACSS, que não poderiam contratar os enfermeiros em causa.
É vergonhoso que a Ministra da Saúde/Governo estejam a impor limites à contratação definitiva de enfermeiros (e outros trabalhadores) para cumprir o seu plano de privatizar a ULS de Braga colocando em causa e no imediato, a atividade assistencial daquela unidade.
O SEP já solicitou reunião ao Conselho de Administração e vai agendar um plenário com os enfermeiros para decidir formas de luta
Nota à imprensa enviada a 1 de outubro de 2025