Com a recusa negocial da administração os trabalhadores do Hospital da Cruz Vermelha avançam para a greve a 14 de dezembro.
No plenário de 4 de novembro os sindicatos informaram os trabalhadores que tinham enviado proposta de revisão do Acordo de Empresa (AE) e de aumentos salariais à administração, em 21 de outubro e, os trabalhadores decidiram marcar uma ação de luta, para a semana de 12 a 16 de dezembro, caso a administração do HCVP recusasse negociar.
A administração respondeu a 8 de novembro, através de ofício, onde informou que recusava negociar, tendo alegado a caducidade do AE.
Em 15 de novembro os sindicatos enviaram novo ofício ao Conselho de Administração, a informar que a proposta apresentada não era fechada e que a negociação permitiria resolver as justas reivindicações, através da melhoria das condições laborais e salariais dos trabalhadores (sem aumentos desde 2010) assim como garantir a manutenção dos profissionais na instituição e a paz social.
Pela falta de resposta da administração, os trabalhadores decidiram fazer greve – com concentração à entrada do hospital a 14 de dezembro.
Os trabalhadores exigem à Administração do HCVP:
- Horário semanal de 35 horas, para todos os trabalhadores, sem perda de remuneração;
- Aumentos salariais para todos os trabalhadores;
- Reposição dos direitos consagrados no Acordo de Empresa (AE) e a sua aplicação a todos os trabalhadores, incluindo aos que estavam e os que ainda estão contratados, através da Servihospital.
Que no imediato seja aplicado a todos os trabalhadores, tal como determina o AE:
- Pagamento das “horas de qualidade”!
- Progressões por tempo de serviço!
- Pagamento do trabalho extraordinário/suplementar!
- Regularização dos horários e contratação de mais trabalhadores, nas várias áreas profissionais!
Os trabalhadores mandataram ainda os seus sindicatos, para prosseguirem com o processo negocial de revisão do Acordo de Empresa.
A administração pode evitar esta greve, se manifestar vontade negocial e acordar com os sindicatos, a resolução destes problemas!
Esta luta é de todos e para todos os trabalhadores!