
A forte adesão dos enfermeiros demonstra o descontentamento.
Os dados são elucidativos!
Centenas de cirurgias, consultas e exames complementares de diagnóstico tiveram que ser reprogramados devido à forte adesão dos enfermeiros à greve.
Em inúmeros Serviços que não funcionam 24h e todos os dias, os enfermeiros não compareceram ao serviço.
Também nos serviços de internamento a adesão foi bastante significativa (muitos a 100%) ainda que, nestes casos, os enfermeiros estivessem a prestar serviços mínimos.
Foi assim em todo o país nas Instituições onde é aplicável o CCT estabelecido entre o SEP e a APHP, com especial enfoque nas Instituições dos Grupos CUF, Lusíadas, Luz, Sanfil e Trofa.
Os enfermeiros continuam a exigir melhores condições de trabalho, nomeadamente:
- O acréscimo remuneratório mensal para quem trabalha em horários desfasados e sem banco de horas;
. - O aumento da compensação das chamadas horas penosas (noites, fins-de-semana e feriados);
. - O pagamento do regime de prevenção;
. - O aumento salarial em 10% para todos os enfermeiros e aumento do subsídio de refeição;
. - 35 horas semanais e a regulação dos horários de trabalho;
. - 25 dias úteis de férias.
Em conjunto com os enfermeiros que exercem nos hospitais privado continuamos a exigir que os diferentes Grupos Privados evoluam nas suas posições e, consequentemente, a Associação Portuguesa da Hospitalização Privada apresente nova contraproposta que se aproxime destas reivindicações.