17 Março, 2023
Greve de enfermeiros deixou hospitais privados a meio gás
A forte adesão dos enfermeiros demonstra o descontentamento.

 

Os dados são elucidativos!

Centenas de cirurgias, consultas e exames complementares de diagnóstico tiveram que ser reprogramados devido à forte adesão dos enfermeiros à greve.

Em inúmeros Serviços que não funcionam 24h e todos os dias, os enfermeiros não compareceram ao serviço.

Também nos serviços de internamento a adesão foi bastante significativa (muitos a 100%) ainda que, nestes casos, os enfermeiros estivessem a prestar serviços mínimos.

Foi assim em todo o país nas Instituições onde é aplicável o CCT estabelecido entre o SEP e a APHP, com especial enfoque nas Instituições dos Grupos CUF, Lusíadas, Luz, Sanfil e Trofa.

Os enfermeiros continuam a exigir melhores condições de trabalho, nomeadamente:

  • O acréscimo remuneratório mensal para quem trabalha em horários desfasados e sem banco de horas;
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  • O aumento da compensação das chamadas horas penosas (noites, fins-de-semana e feriados);
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  • O pagamento do regime de prevenção;
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  • O aumento salarial em 10% para todos os enfermeiros e aumento do subsídio de refeição;
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  • 35 horas semanais e a regulação dos horários de trabalho;
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  • 25 dias úteis de férias.

 

Em conjunto com os enfermeiros que exercem nos hospitais privado continuamos a exigir que os diferentes Grupos Privados evoluam nas suas posições e, consequentemente, a Associação Portuguesa da Hospitalização Privada apresente nova contraproposta que se aproxime destas reivindicações.

Participa nas reuniões que irão ser realizadas.

Participa na Manifestação Nacional de 18 de Março