25 Julho, 2025
Já pedimos reunião urgente ao Conselho Diretivo do INEM.

O governo e, particularmente, a Ministra da Saúde tem criado grande instabilidade no Instituto Nacional de Emergência Médica. Não só decidiu assumir a responsabilidade direta ao afastar a Secretária de Estado, como retirou também competências ao próprio Conselho Diretivo.

Exemplo desta problemática foi o não pagamento do trabalho extraordinário/suplementar aos enfermeiros (e restantes profissionais do INEM), que se arrastou durante largos meses, porque a Ministra retirou o poder de decisão ao Conselho Diretivo.

O alegado volume de trabalho suplementar decorre da acentuada carência de enfermeiros, porque o governo continua a não autorizar mais contratações, apesar do INEM ter 34 vagas disponíveis por preencher.

A falta de Enfermeiros é transversal nas várias unidades operacionais do INEM, que comprometem não só a operacionalidade dos meios existentes, designadamente das ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) e também a abertura de novos meios.

Estas ambulâncias de emergência pré-hospitalar deveriam estar integradas em Serviços de Urgência Básica (SUB) e em Serviços de Atendimento Permanente (SAP) e há 7/8 unidades deste tipo sem estas viaturas de socorro.

Já pedimos reunião com carácter de urgência ao Conselho Diretivo do INEM, para saber que respostas tem para estas e outras situações problemáticas, que se arrastam, e que estão a causar grande instabilidade e indignação nos enfermeiros.

Nota enviada aos media a 25 de julho de 2025