21 Dezembro, 2021
A contabilização de pontos para efeitos de progressão é exigência antiga que permite atingir o objetivo de reter os enfermeiros no SNS.

 

Se há decisão política e orçamento, para quê protelar?

A criação e manutenção dos hospitais empresas públicas, iniciou o aprofundamento da discriminação entre enfermeiros pela impossibilidade de aplicação das regras da Carreira de Enfermagem aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho.

Os governos que se sucederam entre 2002 até aos dias de hoje pouco fizeram para harmonizar as regras entre CTFP e CIT.

A progressão na carreira tem o objetivo de compensar o mérito, a aquisição de mais competências decorrentes da experiência profissional e, consequentemente, maior responsabilidade.

No âmbito da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2022 o Governo assumiu que este problema era para ser resolvido.

Neste contexto – há decisão política – e existindo orçamento como demonstra a publicação dos aumentos salariais para a Administração Pública e salário mínimo nacional, exigimos que esta antiga e justa reivindicação seja, finalmente, resolvida.

A contabilização de pontos a todos os enfermeiros (CFTP e CIT) permitindo-lhes progredir na Carreira de Enfermagem é valorizar, motivar e minimizar as saídas destes profissionais do Serviço Nacional de Saúde.

Nota enviada aos media a 21 de dezembro 2021