12 Novembro, 2021

O país exige o aprofundamento e respeito dos direitos dos trabalhadores da Administração Pública.
A forte adesão dos trabalhadores, em todos os setores de atividade da Administração Pública como demonstrado:
- Pelo encerramento, da larga maioria de escolas, em todo o pais;
. - Pelo funcionamento do INEM apenas com serviços mínimos;
. - Pela adesão extraordinária no setor da saúde com cerca de 80% de trabalhadores em greve nos hospitais de Almada e Setúbal e percentagens superiores nos hospitais de Beja, Braga, São João (Porto),Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Santo António (Porto) e centenas de centros de saúde em todo o país;
. - Pela adesão dos trabalhadores, pela primeira vez, da Sala de Leitura da Biblioteca Nacional;
. - Pelo encerramento de serviços de atendimento da Segurança Social em todo o pais;
. - Pela adesão massiva dos trabalhadores da Administração Local, particularmente nos serviços de Higiene Urbana.
Esta adesão extraordinária dos trabalhadores e dos próprios serviços –apesar de vários organismos do governo e das autarquias locais terem tentado, de forma ilegítima e até ilegal, passar a ideia de que a greve estava desmarcada que é urgente:
- o aumento geral dos salários,
- a dignificação das carreiras,
- a revogação do SIADAP,
- a correção da TRU,
- a eliminação da precariedade,
- o aumento do subsídio de refeição,
- a redução dos descontos para a ADSE de 14 para 12 meses e de 3,5% para 1,5%,
- a reposição dos dias de férias,
- o reforço dos serviços públicos e das funções sociais do estado,
entre outras matérias cuja resposta está na Proposta Reivindicativa Comum para 2022.
Rejeitamos o discurso do governo de que não pode tomar quaisquer medidas. O governo, efetivamente, não quer!
Fica provado, por esta grande greve nacional, a urgência na tomada de medidas que resolvam os graves problemas que se arrastam há demasiado tempo!