2 Março, 2023
Contagem de pontos: reivindicamos orientações claras
Entre 2 de fevereiro e 2 de março decretámos 32 greves parcelares (e concentrações) em diferentes instituições.

 

No decurso da fase final da negociação do DL 80-B/2022 (contagem de pontos) decretámos greve para os dias 17 e 18 e 22 e 23 de novembro, exigindo que o Ministério da Saúde consagrasse no Decreto-Lei e emitisse Orientações claras sobre diversas questões.

A 29 de novembro e 2 de dezembro o Ministério da Saúde emitiu as primeiras Orientações (FAQ), clarificando alguns dos aspetos que exigíamos. Contudo, muitos dos problemas e injustiças mantiveram-se.

 

Decretámos 32 greves parcelares (e concentrações) em instituições entre 2 de fevereiro e 2 de março

Entregámos pareceres técnicos a todas as Administrações e ao Ministério da Saúde e, em todos os Pré-Avisos de greve, exigimos e continuamos a exigir orientações claras que resolvam as várias injustiças que afetam os enfermeiros:

  1. Contabilização de pontos ao tempo de exercício desde 2004 aos enfermeiros que tomaram posse nas categorias superiores de Enfermeiro Especialista, Chefe e Supervisore aos que “foram responsáveis pela formação em serviço” entre 2004 e 2011;
    .
  2. Contabilização de pontos ao tempo de exercício dos enfermeiros que, exercendo funções próprias dos serviços de natureza permanente, com subordinação hierárquica e tempo completo,
    – exerceram funções nas Regiões Autónomas e noutros Ministérios; ou,
    – detiveram inadequadas relações de emprego, designadas como “Vínculo Precário” (Contratos a Termo Certo e Incerto, “recibo verde”, subcontratação através de empresa, etc); e,
    – que as interrupções de funções, até 60 dias, sejam consideradas irrelevantes.
    ..
  3. Contabilização de pontos, no ano civil, ao tempo de exercício dos que progrediram ou iniciaram funções no 2.º semestre do ano;
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  4. Justo e legal pagamento dos retroativos relativos a mudança de posição remuneratória, desde janeiro de 2018.
    – Desde logo aos enfermeiros excluídos do âmbito de aplicação do DL 80-B/2022 e aos quais, no devido tempo, não foi atribuído 1,5 pontos entre 2004 e 2014 (Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Centro Hospitalar Médio Tejo, Centro Hospitalar Lisboa Central, ARS do Norte e ARS de Lisboa e Vale do Tejo, Hospital de Santarém, PPP Cascais e Hospital Militar).
    .

Seguem-se novas Greves no Hospital de Braga, no Hospital de Santarém e no Centro Hospitalar Lisboa Norte.

 

Não desistimos!
Vamos continuar a Lutar,
exigindo Orientações do Ministério da Saúde que corrijam as Injustiças.