A ausência de respostas da Administração do Hospital de Santarém pode determinar luta dos enfermeiros.
Em reunião com a administração, hoje, 6 de fevereiro, e após 5 meses da primeira reunião, perante a exigência de respostas aos problemas apresentados anteriormente constatamos a inexistência de qualquer evolução.
Inadmissivelmente a administração, fazendo “tábua rasa” da autonomia que detém continua a escudar-se na falta de orientações da tutela para resolver os problemas.
Em consequência, o descongelamento das progressões dos enfermeiros, CTFP e CIT, continuam a ser uma miragem para a maioria dos profissionais.
Inadmissivelmente, e ao arrepio da lei, existem enfermeiros com alegadamente “anos não avaliados” ainda que muitos a tenham solicitado, muitos a tenham concretizado ainda que a administração não as tenha homologado com atribuição de apenas 1 ponto quando deveria ser 1,5 pontos. Mais grave, pretendem imputar aos enfermeiros uma responsabilidade que é da competência da administração.
Paralelamente, decidem fazer a requalificação do parque de estacionamento em parceria com a SUCH cujo custo, afirmaram, envolve 1 milhão de euros a ser “adiantado”pelo SUCH mas a ser efectivamente pago, mediante a cobrança de um valor/hora aos profissionais, sem prazo de términus.
Ou seja, os enfermeiros fazem sistematicamente horas extraordinárias e/ou prolongam a sua permanência no hospital e, para além do prejuízo da sua vida pessoal, serão no futuro também penalizados à hora pela utilização do parque.
É caso para dizer que, à semelhança do governo, também a administração é sábia em decidir sobre como retirar rendimentos aos enfermeiros mas já não o é para decidir sobre a devolução.
Em plenário a concretizar até 20 de fevereiro, data em que a administração ficou de dar uma resposta sobre duas das questões colocadas, os enfermeiros irão decidir formas de luta.
Nota enviada aos media a 6 fevereiro 2020