
Reunião com a administração a 27 de março para discutir medidas mas nenhuma exclui a necessidade de contratação de mais enfermeiros, da responsabilidade dos ministérios da saúde e das finanças.
Exigem-se medidas de reorganização interna que permitam diminuir o número de doentes internados no serviço de urgência de Abrantes.
À semelhança de outras instituições, também o Centro Hospitalar do Médio Tejo está confrontado com a carência de enfermeiros e a não a autorização para contratar novos profissionais.
O plano de contingência que passou pela abertura de novos serviços foi feito à custa da mobilização de enfermeiros de outros serviços, diminuindo o núumero de enfermeiros por turno.
A 31 de março termina o Plano de Contingência e os enfermeiros regressam aos seus serviços de origem.
O drama é que também os doentes, até agora internados no serviço aberto para o efeito, regressarão ao serviço de urgência cuja capacidade está completamente e diariamente esgotada.
Os enfermeiros, como sempre, têm propostas e querem ser ouvidos pelo Conselho de Administração, designadamente, a obrigatoriedade de ser utilizada a capacidade instalada nas 3 unidades que compõem o centro hospitalar.
Depois da reunião entre os enfermeiros e o SEP, esta estrutura sindical reunirá com o conselho de administração a 27 de março.
Nota enviada à Comunicação Social em 23 de março de 2018