Na ARS Norte existem enfermeiros contratados, alguns deles, há mais de 8 anos.
Em 2010, à semelhança das restantes, a ARS Norte abriu um concurso para 566 postos de trabalho que permitiria regularizar a situação destes enfermeiros.
Passados 3 anos, os enfermeiros continuam numa situação precária e, mais grave, segundo representantes da ARS Norte com a possibilidade de todos os que, ficarem fora das vagas, poderem vir a ser “despedidos”.
Na reunião do dia 28 de janeiro com o SEP a ARS Norte ao invés de anunciar a imediata conclusão do concurso, efetivando a tomada de posse dos enfermeiros, vem propor um protelamento da precariedade por, pelo menos, mais 5 meses. Propõe que a nova e reorganizada lista de classificação final, seja publicada no final de Maio o que significa que a tomada de posse, a acontecer, na melhor das hipóteses, concretizar-se-á apenas a partir de junho.
A postura da ARS Norte de sistematicamente protelar soluções de problemas, mesmo quando para o efeito tem orientações do Ministério da Saúde, como é o caso deste concurso, não permite que os enfermeiros acreditem na proposta apresentada. Mais grave quando, relativamente a alguns direitos consagrados na carreira, a ARS Norte não os aplica aos enfermeiros contratados porque entende que estes não estão integrados na carreira de enfermagem.
Assim, os enfermeiros contratados decidiram manter e fazer:
- A greve agendada para o dia 5 de fevereiro e a manifestação que se realizará num autocarro panorâmico, com saída às 10 horas da delegação do SEP/Porto que terá como destino a concentração em frente à ARS, às 12 horas.
Desde já os enfermeiros responsabilizam a ARS Norte e o Ministério da Saúde pela concretização desta greve e por outras iniciativas de luta que possam vir a ser convocadas até que a discriminação e a falta de respeito pelos enfermeiros contratados e pela profissão, por parte da ARS Norte, termine.