O despedimento de 37 enfermeiros no Centro Hospitalar Vila Nova Gaia coloca em causa o funcionamento dos serviços. Esta realidade e a ausência de respostas determinou a ação de luta.
Estes enfermeiros foram admitidos ao abrigo do Plano de Contingência e/ou para substituir ausências prolongadas. Agora são despedidos colocando em causa o regular funcionamento dos serviços e a segurança dos cuidados prestados.
No entanto, o Ministério da Saúde assumiu que todos os enfermeiros precários que estivessem a dar resposta a necessidades permanentes veriam os seus contratos transformados em definitivos, mediante proposta fundamentada da administração.
O SEP questiona agora a responsabilidade por tal despedimento. Se é da administração por não ter fundamentado a necessidade ou se é do Ministério que não a autorizou. Se assim for, não cumpriu os compromissos assumidos com o SEP a 22 de março.
É conhecida a carência de enfermeiros nesta instituição e as suas consequências:
- mobilização constante entre serviços,
- uma gestão diária da alocação de recursos humanos,
- ausência de períodos de integração dos profissionais,
- um número crescente de horas em débito,
- e alterações de horários de trabalho sem aviso prévio e sem o consentimento dos trabalhadores.
O SEP já contactou a administração do hospital sem que tenha recebido qualquer resposta e enviou exposição ao Ministro da Saúde.
Foi convocada uma CONCENTRAÇÃO DE ENFERMEIROS para 4 de maio à porta do Hospital de Vila Nova de Gaia (Santos Silva).