Enfermeiros do Centro Hospitalar e Universitário do Porto exigem contratos definitivos. Vamos estar concentrados com os colegas precários e dar uma conferência de imprensa 25 de fevereiro, às 9h30 em frente ao Hospital de Sto. António (edifício neoclássico).
Poupança versus enfermeiros e cuidados de enfermagem necessários.
O governo tem adotado medidas de contratação precária dos enfermeiros.
A Lei do Orçamento do Estado determina o levantamento das necessidades de recursos humanos, também de enfermeiros, no primeiro semestre.
Que seja conhecido nada está a ser feito.
Todas as medidas de gestão excecionais que têm vindo-a a ser adotadas revelam uma preocupação sub-reptícia de poupança: contratos de 4 + 4 meses com a possibilidade de efetivação apenas ao final de 8 meses; não efetivação dos contratos de substituição, Regime de horário Acrescido; subsídio de risco; prémio COVID, entre outras.
O problema de retenção de enfermeiros no SNS também passa por resolver a precariedade do emprego.
Neste momento são cerca de 1800 enfermeiros que detêm contratos precários, 145 destes pertencentes a este Centro Hospitalar e, muitos estarão na iminência de ficarem desempregados mesmo fazendo tanta falta para colmatar carências estruturais do SNS.
Nota enviada aos media a 23 de fevereiro de 2021.