Exigimos melhores condições de trabalho incluindo o pagamento de horas extraordinárias.
Tal como em outros hospitais do país, também no Centro Hospitalar de S. João sentimo-nos desvalorizados.
Temos colegas que face ao acréscimo de procura dos hospitais e pela taxa de absentismo veem o seu horário alterado quase diariamente. Neste hospital, por exemplo, temos colegas a fazer 12 e 18 horas, sem folgas durante quase 2 semanas.
Denunciámos a falta de pagamento às horas extraordinárias. Refere a nossa Coordenadora da Direção regional do Porto que este é um “problema que afeta de forma gritante este hospital. Porque tem um plafond e não paga acima deste.” A nossa pressão fez com que esse plafond fosse aumentado, mas de forma insuficiente.
A 6ª vaga de Covid e o aumento da afluência às urgências, coloca ainda mais pressão nos enfermeiros e na reorganização dos hospitais.
Quanto aos contratos e a medida que se tem adotado de contratar enfermeiros através de vínculo precário, não é solução. Dificilmente estes profissionais se fixam na instituição, e consequentemente, geram equipas fragilizadas.
Com a nossa iniciativa, o Conselho de Administração tomou algumas medidas em relação à avaliação e pagamento de horas extraordinárias.