5 Abril, 2024
O documento tem mais de 300 assinaturas de enfermeiros de Lisboa contra a proposta do Contrato Coletivo de Trabalho da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada.
Entregámos hoje à Direção da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) um abaixo assinado com mais de 300 assinaturas de enfermeiros que repudiam a inaceitável proposta do atual Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) apresentada pela APHP, na qual consta:
- Organização do tempo de trabalho, em que, por adaptabilidade, os horários programados podem ter mais de 4 horas/dias até 60h/semana
- Banco de Horas
- Baixo valor de retribuição das horas penosas
- Ausência de aumentos do salário para todos.
Estes grupos económicos pretendem maximizar o lucro, mas os enfermeiros “não são uma mercadoria”. Deste modo, manifestam o seu apoio à proposta negocial apresentada pelo SEP. O que propomos:
- O aumento da compensação das chamadas horas penosas, incluindo ao sábado, das 8 às 16 horas
- O aumento salarial em 15%, para todos os enfermeiros
- Acréscimo remuneratório mensal de 10%, incluindo nos subsídios de Natal e férias, para quem tem horário por turnos/desfasado
- Regime de Chamada/Prevenção por adesão voluntária e justamente pago
- A atualização do subsídio de refeição para 8,10€
- As 35 horas semanais, sem perda de remuneração
- 25 dias úteis de férias.
A reportagem e as declarações dos dirigentes do SEP Lisboa Isabel Barbosa e Rui Marroni, no vídeo.