Em causa a acessibilidade dos utentes.
Acontece de há vários meses à presente data. A grave carência de enfermeiros traduz-se num desgaste enorme para os enfermeiros e na impossibilidade de assegurar todos os cuidados, mesmo os já previamente agendados.
A não substituição de vários enfermeiros em ausência prolongada tem-se objetivado na redução do horário de atendimento, na impossibilidade de assegurar o funcionamento adequado de algumas extensões de Saúde (nomeadamente Pomares e Piodão), obrigando à deslocação dos utentes à sede do centro de saúde e ao Polo de Coja, na não execução da atividade assistencial de enfermagem e na impossibilidade de prestar assistência a utentes não inscritos, tendo os mesmos orientações para se deslocarem aos Centros de Saúde mais próximos (Tábua e Góis).
A escassez de enfermeiros já reportada ao ACES e à ARS Centro, ainda não teve qualquer repercussão na contratação, apesar destas instituições reconhecerem o problema. Reconhecer é importante. Falta alocar com urgência os recursos que só a estas instituições e ao Ministério da Saúde compete.
O recurso a horas extraordinárias tem sido insuficiente para fazer face à carência e as orientações para os profissionais têm sido no sentido de serem “assegurados os cuidados prioritários”.
É urgente a contratação de enfermeiros para que seja possível a reposição do horário de atendimento, para garantir a prestação de cuidados com qualidade e segurança em todas as extensões e valências da UCSP de Arganil e para evitar um desgaste ainda maior numa equipa de enfermagem já exausta devido ao acréscimo do volume de trabalho.
