11 Fevereiro, 2021
Concurso da ARS Algarve descarta enfermeiros
Governo promove abertura de concursos que analisamos como “farsa” porque pode “descartar” enfermeiros que têm estado na linha da frente. As 30 vagas atribuídas à ARS Algarve deixam de fora outros 30 enfermeiros. A gestão da poupança continua.

 

O Governo promoveu a abertura de concursos, a nível nacional, para efetivação do vínculo aos enfermeiros contratados por 4+4 meses – resposta à pandemia.

Contudo, ao permitir que a estes concursos possam concorrer todos os enfermeiros que o desejem (trabalhem ou não no SNS, com contrato a termo ou por tempo indeterminado) é muito provável que aqueles enfermeiros admitidos no âmbito da pandemia e após o esforço e a total disponibilidade para assegurar os serviços neste período sejam “descartados”.

É inaceitável que o Governo só tenha disponibilizado 30 vagas para colocar a concurso no Algarve quando são cerca de 60 os enfermeiros que foram admitidos no âmbito da pandemia e que são, e vão continuar a ser necessários.

Neste contexto exigimos:

  1. Que os critérios do concurso agora aberto valorize, de forma excecional, os enfermeiros que se permitiram trabalhar em situação precária nestes últimos meses para garantir que a ARS pudesse “fazer brilharetes” de abertura de instalações provisórias e outras atividades que caso contrário nunca poderiam acontecer;
  2. Que de imediato o governo liberte mais vagas para garantir a admissão destes 60 enfermeiros, mas também para permitir a admissão dos estudantes de enfermagem que concluem o curso em junho/julho.

 

Nota enviada aos media a 11 de fevereiro de 2021