21 Agosto, 2019

O SEP reuniu com enfermeiros dos 3 Agrupamentos de Centros de Saúde, que decidiram greve a 22 e 23 de agosto. A principal razão é o descongelamento de progressões.
A ARS está a contabilizar de forma errada os pontos para efeitos de progressão prejudicando os enfermeiros em uma ou até duas posições remuneratórias:
- Perdeu avaliações do desempenho de vários enfermeiros e não assume a responsabilidade;
- Não responde a mais de 100 reclamações escritas, impedindo a sua defesa;
- Ignora a Carreira de Enfermagem e contradiz informação veiculada anteriormente pelos próprios recursos humanos;
- Despreza anos de serviço, colocando enfermeiros com 15 ou mais anos de serviço no nível remuneratório de recém-formados.
Os enfermeiros exigem:
- A contabilização correta de pontos para a justa progressão;
- A revisão dos mapas de pessoal para admissão de 150 enfermeiros, de acordo com as dotações seguras, e consequente abertura de concurso;
- O pagamento em atraso, desde 2016, de mais de 1000 horas e mais de 10 mil € de trabalho extraordinário aos enfermeiros da Unidade de Desabituação do Algarve/DICAD;
- Uma solução urgente para as unidades onde já finalizaram e irão a finalizar as comissões de serviço de enfermeiros em chefia e a integração desses colegas na categoria de especialista;
- Que acabe com a imposição das 40h semanais e com a chantagem de não pagamento de incentivos financeiros nas USF modelo B.
É incompreensível que o Conselho Diretivo desta ARS, nomeado pelo mesmo Governo que descongelou as progressões, devolveu as 35h e assumiu pagar as horas em dívida aos enfermeiros, se assuma como força de bloqueio e vá contra o que foi conquistado pelos trabalhadores!
Nota à Comunicação Social enviada a 16 de agosto de 2019.