Decretámos greve para dia 15 de março, nos turnos da manhã e da tarde, dirigida aos enfermeiros que exercem nas instituições abrangidas pelo Contrato Coletivo de Trabalho das Misericórdias.
O SEP integra uma Comissão Negociadora Sindical (CNS) nas negociações com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), com vista a uma atualização salarial dos enfermeiros e restantes trabalhadores das Misericórdias abrangidas pelo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT).
No âmbito do “Compromisso de Cooperação 2023-2024 com o Setor Social e Solidário”, estabelecido em 7 de dezembro de 2023, o Governo reforçou o financiamento público deste setor para 2023 e 2024.
Contudo, relativamente a 2023:
Apesar deste reforço financeiro do Estado, da inflação média de 4,3% e dos baixos salários que paga, a UMP não atualizou os salários em 2023 e, na reunião negocial no passado dia 25 de janeiro, afirmou que não iria aumentá-los.
Para 2024, e apesar do citado reforço de financiamento público em mais 123 milhões:
- A UMP apresentou uma proposta de aumentos salariais extremamente insuficiente (entre 3,6% e 4% para os enfermeiros) – que não compensa sequer a perda de poder de compra dos enfermeiros e dos restantes trabalhadores em 2023 e em 2024.
É neste contexto que, caso a UMP não evolua de posição nas negociações, os trabalhadores das Misericórdias realizarão a greve de 15 de março.
Esta greve, decretada pelo SEP para dia 15 de março nos turnos da manhã e da tarde, é dirigida aos enfermeiros que exercem nas instituições abrangidas pelo CCT das Misericórdias – não estando abrangidos nesta greve os enfermeiros da Administração Pública, nem da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Com esta greve, os enfermeiros exigem:
- a atualização das tabelas salariais e remunerações justas
- uma Carreira de Enfermagem dignificada
- melhores condições de trabalho.
Participa nesta greve, Colega! Esta é uma luta de todos e por todos.
