A CGTP decreta para 9 de janeiro, greves e paralisações, em todos os setores e em todo opais, contra a exploração e o empobrecimento.
O poder de compra retirado aos trabalhadores serve para aumentar os lucros do capital
O aumento do custo de vida, a degradação do poder de compra dos trabalhadores, o ataque aos direitos, o agravamento da exploração, são insuportáveis.
Em 2022 registou-se a maior subida de preços de bens e serviços dos últimos 30 anos, onde se destacam os produtos alimentares 18.9% e, entre outros, os produtos energéticos 23.7%.
Em janeiro 2023 os trabalhadores e o povo foram confrontados com novas subidas de preços de bens e serviços essenciais, tais como transportes, portagens, comunicações ou habitação.
O GOVERNO NÃO PODE ASSOBIAR PARA O LADO E FAZER DE CONTA QUE NÃO É COM ELE.
O Governo não responde aos problemas estruturais, não regula os preços de bens essenciais, promove a perda de poder de compra dos salários e das pensões, mantém uma legislação laboral contra os trabalhadores e dá corpo às opções que servem o grande capital que, por sua vez, obtêm milhares de milhões de euros de lucros.
A subida dos preços, a inflação e a redução do poder de compra não são uma fatalidade!
É urgente:
- aumentar os salários, as reformas e pensões;
- regular os preços dos alimentos, dos combustíveis, da energia, das telecomunicações, dos serviços da banca e de outros serviços essenciais;
- intervir para impedir aumento das rendas de casa; desenvolver medidas que travem o aumento das prestações dos empréstimos à habitação;
Medidas avulsas e de assistencialismo, como as que o Governo promove, não são suficientes. Utilizar o dinheiro de todos para subsidiar os lucros dos grupos económicos e financeiros, como está a acontecer com a transferência de 140 milhões de euros para as concessionárias das Autoestradas, entre outras, é inaceitável.
PELO AUMENTO GERAL DOS SALARIOS!
CONTRA O AUMENTO DO CUSTO DE VIDA E PELO CONTROLO DOS PREÇOS!
PORTUGAL CONTINUA A SER UM PAÍS DE PROFUNDAS INJUSTIÇAS E DESIGUALDADES
– Os salários mínimo e médio são muito baixos;
– Há trabalhadores que não veem os seus salários atualizados há anos;
– Mais de 70% do emprego criado é precário;
– Impõem-se aos trabalhadores horários desregulados, e a carga horária semanal é muito elevada.
Temos Direito a uma vida melhor! Unidos, organizados e em luta, nas empresas e locais de trabalho temos força para melhorar as nossas condições de vida e defender os nossos direitos.
É URGENTE:
- Garantir o aumento dos salários – 10%com um mínimo de 100€ para todos os trabalhadores e 850€ para o SMN, valorizar as carreiras e as profissões;
- Erradicar a precariedade, exigindo que a cada posto de trabalho permanente corresponda um contrato de trabalho efetivo;
- Assegurar uma justa distribuição da riqueza produzida pelos trabalhadores!
- Fixar limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais, pôr fim à especulação e taxar os Lucros do grande capital;
- Garantir o direito de negociação e contratação coletiva, a revogação das normas gravosas da Legislação Laboral, nomeadamente a caducidade e a reintrodução do principio do tratamento mais favorável;
- Acabar com a desregulação dos horários de trabalho (adaptabilidades, bancos de horas e horários concentrados) e exigir as 35H de trabalho semanal para todos os trabalhadores;
- Aumentar as pensões, defender e reforçar os serviços públicos e as funções sociais do estado, nomeadamente no SNS e garantir o direito à habitação.
É tempo de agir e unir toda a indignação contra as desigualdades e as injustiças, na exigência de mudança de rumo.
Dia 9 de Fevereiro, junta-te à luta pelo aumento dos salários e das pensões, contra o aumento do custo de vida, pelos direitos, PARA VALORIZAR O TRABALHO E OS TRABALHADORES!