No 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, saímos à rua em todos os distritos para fazer ouvir a nossa voz, por todos os trabalhadores.
Mais salários, mais direitos, melhores pensões!
É o mote deste 1.º de Maio. Para garantir uma vida digna é urgente valorizar o trabalho e os trabalhadores.
A luta e a resistência dos trabalhadores têm marcado estes tempos difíceis de aumento expressivo do custo de vida, com os bens e serviços essenciais – desde a alimentação, à energia, aos transportes, às taxas de juro dos créditos à habitação com valores insuportáveis – registando as maiores subidas dos últimos 30 anos.
O poder de compra que tem sido retirado a quem trabalha ou trabalhou, enquanto os grandes grupos económico continuam a crescer. Paralelamente, o Governo apenas toma medidas pontuais e de caráter assistencialista que não resolvem os problemas de base.
Os acordos negociados, tanto para o setor privado como para a Administração Pública, comprovam ser um engano. O tão propagandeado aumento dos salários traduz-se em empobrecimento para as pessoas e em benefícios fiscais para os grupos económicos.
Contra o aumento do custo de vida e para combater a exploração, apelamos a todos que participem no 1.º de Maio.
Os enfermeiros têm razões específicas para participar no 1.º de maio, para além das questões que abrangem os restantes trabalhadores – nomeadamente, o aumento dos salários:
- Pagamento dos retroativos a 2018
- Contratação de mais enfermeiros
- Resolução das injustiças relativas
- Paridade com a Carreira Técnica Superior da Administração Pública
- Resolução dos vínculos precários
- Aposentação mais cedo
- Compensação pelo risco e penosidade
- Avaliação do desempenho de acordo com a especificidade da profissão de enfermagem
- Defesa e reforço do SNS
Com a luta organizada e a força de todos os trabalhadores, é possível uma vida melhor!