O Governo continua a permitir o despedimento de enfermeiros.
Inadmissivelmente, o Ministério da Saúde e das Finanças continuam sem tomar medidas que permitam a permanência dos enfermeiros em situação precária, nos serviços.
No hospital de São João são menos 14000 horas de cuidados de enfermagem/mês que deixarão de ser prestados aos utentes/doentes. Importa salientar que todos estes enfermeiros, à semelhança do que acontece em outras instituições, ainda que em situação precária, foram admitidos para fazer face a necessidades permanentes.
Estes enfermeiros são necessários! O seu despedimento demonstra a irresponsabilidade do Governo perante os utentes, os cidadãos e, provavelmente, perante muitos dos seus eleitores.
O aumento dos riscos e as suas consequências resultantes da diminuição de enfermeiros nos serviços do hospital de São João será da responsabilidade do Conselho de administração do Hospital, do Ministro da Saúde e das Finanças e, por último, do primeiro ministro.
O SEP já pediu reunião ao CA do Hospital que ainda não respondeu!