14 Maio, 2018
Hospital da Cruz Vermelha: o regresso à luta caso não haja respostas da nova administração
Os trabalhadores do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HVCP) e da Servihospital, reunidos a 3 de maio, decidiram insistir com a nova administração sobre o Acordo de Empresa e dos aumentos salariais. Serão decididas formas de luta caso não hajam negociações.

 

Deliberam ainda:

  • reiterar o pedido de reunião junto dos acionistas do HCVP, Associação Cruz Vermelha Portuguesa e da Parpública (empresa estatal), repetindo as mesmas preocupações sobre o futuro dos seus trabalhadores,
  • solicitar uma audiência ao Ministro do Trabalho e da Segurança Social, Dr. Vieira da Silva, no quadro das suas competências constitucionais de promoção da contratação coletiva, no sentido de este interceder junto da empresa para voltar à mesa de negociações.

Congratulam-se com a decisão da DGERT/Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social em recusar a publicação do aviso de caducidade do Acordo de Empresa (AE), solicitado pela anterior administração no ano passado, a 26 de junho, afirmando categoricamente que o atual AE está em vigor e que pode prosseguir o processo negocial.

 

Remarcar a luta para a 2ª quinzena de junho

Caso não haja resposta foi decidido que a greve suspensa a 5 de abril, será remarcada para a 2ª quinzena de junho.

Que a luta fosse intensificada com a ida dos trabalhadores ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social para exigir a manutenção do AE no sentido de promover a negociação coletiva e a paz social na empresa.

Neste sentido, realizar-se-á um plenário a 23 de maio, das 15h15 às 16h45, para decidir as próximas lutas e medidas a tomar, a manter-se a indisponibilidade dos acionistas e novos administradores para reatar o diálogo e as negociações.

Esta luta é de todos e para todos os trabalhadores.

 

 

Os sindicatos envolvidos: Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, da Hotelaria do Sul e dos Profissionais Farmácia e Paramédicos.