
No primeiro dia de greve nacional registou-se uma adesão de 60% em todo o país.
A adesão à greve continua a evidenciar o generalizado descontentamento dos enfermeiros face à ausência de soluções, por parte do Ministério da Saúde, para os seus problemas.
Incompreensivelmente, o Ministério da Saúde continua a não agendar a reunião reiteradamente solicitada.
Como tal, mantém-se a greve de 30 de junho e a concentração no mesmo dia, às 11 horas, em frente ao Ministério da Saúde.
Continuamos a exigir:
A – A valorização dos enfermeiros, designadamente através:
– da reposição da paridade salarial da Carreira de Enfermagem com as Carreiras de Técnico Superior e outros Profissionais de Saúde
– da aposentação mais cedo, como mecanismo de compensação do risco e penosidade da profissão.
B – A correção de injustiças e eliminação de discriminações dos enfermeiros:
– da contagem de pontos para efeitos de progressão, nas situações de vínculo precário, interrupção de funções, promovidos a Especialistas e Chefes até 2010 e início de funções no 2.º semestre
– do pagamento dos devidos retroativos das progressões desde 2018, como sucedeu em toda a Administração Pública
– que os enfermeiros com CIT tenham o mesmo número de dias de férias que os restantes enfermeiros.
C – A vinculação definitiva dos enfermeiros em vínculo precário e a contratação de mais. Face aos milhares de horas extraordinárias e à época de férias, é inadmissível que o Ministério da Saúde esteja a potenciar o despedimento de enfermeiros.
Nota enviada aos media a 28 de junho de 2023