3 Dezembro, 2020
Estar na linha da frente não é novo. Faz parte do ADN da profissão.
“São gerações de enfermeiros que sempre estiveram na linha da frente e, devido à agenda promiscua entre a política e os grupos económicos se sentem “descartáveis”.

“Agradecemos as palmas, mas exigimos dignidade!”, é este o mote do SEP na defesa do SNS e da profissão – José Carlos Martins em entrevista à revista ‘Incorporate Magazine’.

É preciso haver uma memoria coletiva. Os enfermeiros sempre estiveram na linha da frente nos campos de batalha ou nas ruínas das cidades bombardeadas, no combate a doenças hoje erradicadas (lepra, o sarampo, a malária, etc). Estiveram na linha da frente da melhoria dos indicadores da mortalidade materno-infantil, no combate ao HIVSIDA, à tuberculose multirresistente, à hepatite B e agora ao SARSCOV2. Mas, também estiveram e continuam a estar na linha da frente dos cuidados de proximidade, promovendo a saúde dos cidadãos, nas escolas, nos cuidados continuados e nos paliativos. Os enfermeiros estão, e sempre estiveram na linha da frente quando ocorrem catástrofes.

É emergente valorizar e dignificar os enfermeiros.