No Dia Internacional da Mulher, as mães enfermeiras voltam à rua para exigir o fim da discriminação.
Juntamo-nos a este protesto junto ao Ministério da Saúde, às 11 horas, para exigir uma solução imediata para esta discriminação.
Desde 2018 que temos lutado para solucionar este problema, ao qual a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e o Ministério da Saúde sujeitaram cerca de 20 enfermeiras.
Por terem sido mães e estarem no exercício de direitos da parentalidade, em licença parental, foram “esquecidas” pela ARSLVT e não foram consideradas para a transição na categoria de Enfermeiro Especialista.
Desde o primeiro momento, reclamámos a imediata integração das colegas na categoria e o pagamento do correspondente abono de 150 euros porque, a não acontecer, estaríamos perante mais uma discriminação – de certa forma, também uma penalização, pelo fato de estas mulheres, enfermeiras, terem decidido ser mães.
Inicialmente, a ARSLVT negou a possibilidade de haver discriminação, mas a nossa ação junto de várias entidades provou o contrário, e levou o Ministério da Saúde a assumir que teria de ser encontrada uma solução.
Decorridos seis anos, não há qualquer solução – o que consideramos inaceitável. Continuaremos a lutar pelos direitos destas enfermeiras.