O Governo pretende impor a manutenção dos aspetos negativos do SIADAP e encerrar as negociações.
Na sua mais recente proposta, o Governo mantém as quotas. A Frente Comum vai pedir negociação suplementar.
Após a segunda reunião negocial a 17 de julho, a Frente Comum apresentou a 23 de outubro a sua contraproposta:
- Eliminar as quotas
- Progressão, no máximo, com 4 pontos
- Garantia de que todos os trabalhadores atingem o topo das respetivas carreiras, no máximo, aos 40 anos de trabalho
- Definição de prazos procedimentais objetivos e não indicativos a cumprir por todos os intervenientes no processo avaliativo.
Decorrente da greve da Administração Pública, de 27 de outubro, o Governo apresentou um aumento da percentagem das quotas, mas recusa a sua eliminação, apesar de ter admitido, na reunião, que as mesmas não fazem sentido.
A 30 de outubro, na 3.ª reunião negocial, o Governo contrapôs:
Este processo negocial é determinante para o futuro da nossa avaliação.
O Governo anunciou que a reunião de 30 de outubro foi a última.
A Frente Comum vai pedir a negociação suplementar, que deve acontecer a 15 de novembro.
Um dos objetivos da nossa greve de 10 de novembro é a revogação do SIADAP.
Enquanto existirem quotas, nenhum sistema de avaliação será justo, servindo só para impedir o desenvolvimento profissional.
Colega, adere à greve de 10 de novembro.