Esta quarta-feira, dia 6 de dezembro, a partir das 11 horas, estaremos de novo concentrados em luta pelos nossos direitos, desta vez junto à Residência Oficial do Primeiro-Ministro.
Na última concentração, realizada no dia 21 de novembro em frente ao Ministério da Saúde, deixámos um alerta ao Ministério da Saúde: se não marcasse uma nova reunião, responderiamos com uma nova concentração. Perante o silêncio da tutela, voltamos a sair à rua para exigirmos solução para os problemas seguintes:
- Paridade da Carreira de Enfermagem com a Carreira Técnica Superior da Administração Pública
O Primeiro-ministro afirmou que a melhoria da Carreira Técnica Superior da Administração Pública significava a justa valorização destes trabalhadores e a possibilidade de uma maior atração e retenção dos mais qualificados.
Desde o início de 2022 que exigimos que seja reposta a paridade entre a Carreira de Enfermagem e a Carreira Técnica Superior da Administração Pública. O Ministério da Saúde tem vindo a protelar a sua negociação.
O Governo pode e deve resolver este problema!
- Aplicação do DL nº 80-B/2022 – a questão dos retroativos
Na contabilização dos pontos aos enfermeiros, o Governo impôs o pagamento de retroativos a 2022.
Entretanto, e para outros grupos profissionais da Saúde, o Governo decidiu pagar retroativos a 2019.
O Governo pode e deve resolver este problema!
- Enfermeiros em vínculo precário
É manifestamente insuficiente a vinculação definitiva apenas de alguns contratos precários. A carência estrutural de enfermeiros advém, também, do crónico SUB-DIMENSIONAMENTO da maioria dos mapas de pessoal, resultando em:
- Milhares de horas de trabalho extraordinário de forma continua e sistemática
- Impossibilidade do gozo dos descansos semanais e complementares
- Impossibilidade do gozo das 11 horas de intervalo entre cada jornada de trabalho.
Exigimos medidas que acabem com a discriminação dos enfermeiros.
O Primeiro-ministro pode e deve resolver estes problemas!