16 Novembro, 2021
Aumento geral dos salários, 35 horas para todos, erradicar a precariedade e defender a contratação coletiva
Os problemas estruturais do país continuam e é reconhecido que os salários baixos é um deles.
O aumento do salário mínimo nacional ainda que seja de valorizar continua muito aquém do que é necessário. São milhões os trabalhadores portugueses, os reformados e pensionistas que continuam no limiar da pobreza. Nestes números incluem-se os trabalhadores da administração pública. Contrariamente ao que muitas vezes é referido, Portugal é um dos países da União Europeia com o menor número de trabalhadores “funcionários públicos” e isso demonstra a dificuldade de acesso dos portugueses aos serviços públicos.
Só com aumento dos salários, contratos definitivos e uma efetiva contratação coletiva é possível falar de “trabalho digno”.
A CGTP exige:
- Aumento geral dos salários em 90€ para todos os trabalhadores;
- A valorização das carreiras e profissões;
- A fixação de 850€ para o salário mínimo;
- O aumento real das pensões;
- A erradicação da precariedade;
- As 35 horas sem redução de salário;
- Combate à desregulação dos horários de trabalho;
- A revogação das normas gravosas da legislação laboral;
- O reforço dos serviços públicos e das funções sociais do Estado;
- A garantia da liberdade sindical em todas as empresas e locais de trabalho