PERFIL
Nesta conversa de vida com Augusta Sousa para o n.º 122 da nossa revista “Enfermagem em Foco”, enquanto comíamos travesseiros de Sintra, descobrimos a mesma mulher de visão e mente clara e aguçada, de riso fácil e humor inusitado, a mulher que mantém no seu foco principal aquilo que lhe dá motivação e energia vital: as pessoas, sempre. Maria Augusta Sousa é, além de tudo o mais, uma pessoa de pessoas, como ficou patente logo na sua primeira, e inesperada, resposta.
Se não fosse enfermeira, o que é que seria?
Taxista.
Porquê?
Olhe, era uma forma de contactar com pessoas, sempre. (risos)
O que gosta na enfermagem é o contacto com as pessoas?
Sim.
Qualquer outra profissão que tivesse esse contacto com as pessoas poderia ser escolhida?
Sim, podia.
Então porque escolheu ser enfermeira?
Inicialmente, não tinha a escolha muito clara. A única coisa que sabia era o que não queria, isso era muito claro. Não queria ser secretária administrativa, não queria ficar a trabalhar num restaurante. E mais do que saber o que queria, era isto.
A escolha de ser enfermeira tem a ver com um percurso com pessoas amigas. Em determinado momento, pensei em assistência social, enfermagem, andava por esse meio, qualquer coisa a ver com a área social. E ser enfermeira era uma possibilidade de estar com os outros, contribuir para que os outros estivessem melhor.
O que gosta na enfermagem é o contacto com as pessoas?
Sim.
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