28 Julho, 2016
A determinação dos enfermeiros na defesa de um horário que mais se adequa às necessidades das populações, o regime de jornada contínua, levou a que o Director Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho recuasse.


Para o SEP não existe qualquer dúvida “foi a greve convocada para 28 de Julho que possibilitou este desfecho”.

Na reunião a 24 com o SEP, o Director Executivo informou que já tinha aprovado os horários consagrando o regime de jornada contínua.

Sobre a admissão de enfermeiros reafirmou que havia solicitado o reforço de 16 enfermeiros. No concurso a decorrer está previsto a alocação de 13. No total, o mapa de pessoal prevê a existência de 143 enfermeiros no ACES Arco Ribeirinho.

Já sobre a exigência da reabertura dos refeitórios nas diferentes unidades funcionais assumem que não é possível.

Segundo o SEP, as diligências efectuadas junto das comissões de utentes e responsáveis autárquicos, conjuntamente com a determinação e mobilização dos enfermeiros, foram determinantes para alcançar os objectivos.

“A consagração da jornada continua neste ACES é o culminar de um processo reivindicativo que uniu e mobilizou os enfermeiros desde final de 2013” afirma fonte sindical.

Esta problemática que abrangia outros agrupamentos de centros de saúde do distrito de Setúbal foi sendo desbloqueados após intervenção do SEP. No ACES Arrábida bastou a emissão da circular nº 15 da ACSS que tinha sido negociada com aquela estrutura sindical e no ACES Almada-Seixal após ter sido decretada uma greve também pelo SEP.

“Lamentavelmente a ARS de Lisboa e Vale do Tejo, apesar de todos os problemas aqui referidos e outros como a homologação das direcções de enfermagem e a avaliação do desempenho, continua sem responder aos pedidos de reunião que temos vindo a fazer” acusa a mesma fonte sindical.