O SEP promove junto dos trabalhadores, em defesa dos seus postos de trabalho e do SNS, uma concentração contra o fecho do hospital Pulido valente.
O Governo PSD/CDS continua a desferir um brutal ataque às Funções Sociais do Estado através do estrangulamento financeiro e dos recursos humanos.
O Orçamento de Estado (OE) para 2014 é uma clara demonstração destes objetivos políticos estando previsto os cortes mais gigantescos, precisamente nas áreas das Saúde, Educação e Segurança Social, articulados com o roubo nos salários e nas pensões dos trabalhadores da Administração Pública.
Os sucessivos cortes cegos na saúde e o aumento de custos para os utentes, a par da profunda crise social criada por esta política estão a ter um impacto devastador na vida do povo português.
Este Orçamento de Estado encaixa integralmente nas conceções espelhadas no “Guião sobre a reforma do Estado” apresentado pelo Governo, projeto de afrontamento dos trabalhadores e demais camadas da população e da própria lei fundamental do país, a Constituição da República Portuguesa, ao desrespeitar direitos liberdades e garantias e ao querer privatizar a saúde, educação e demais Funções Sociais do Estado.
É em todo o país, mas é também de uma forma muito pronunciada na Região da Grande Lisboa que encerram centros e unidades de saúde, serviços e valências hospitalares, urgências, se criam dificuldades nos transportes dos doentes, se demonstra uma total indiferença pela falta de resposta para os doentes dos cuidados paliativos e continuados, pela falta de profissionais de saúde nos centros de saúde ou pela retirada de medicamentos inovadores no tratamento de doenças crónicas.
Após o encerramento dos hospitais de Arroios, Desterro e Miguel Bombarda, o Governo teima em encerrar a Maternidade Alfredo da Costa e outros hospitais, como é o caso do Hospital Pulido Valente onde já deixaram de funcionar inúmeras especialidades.
O Hospital Pulido Valente é um hospital centenário de qualidade, dotado de equipas profissionais de excelência, onde se reconstruíram e reabilitaram recentemente serviços e edifícios, havendo inclusivamente edifícios construídos de raiz que nunca foram utilizados ou equipamentos novos instalados que se encontram ao abandono.
Depois da excelente resposta dos trabalhadores no passado dia 22 de Novembro, demonstrando na rua o seu descontentamento e a sua disponibilidade para a luta na defesa do Hospital Pulido Valente, apelamos a todos que participem na concentração à entrada do hospital no dia 24 de janeiro.