Enfermeiros exigem soluções para os vários problemas.
A administração do Centro Hospitalar de Leiria opta por medidas economicistas que sobrecarregam os horários de trabalho dos enfermeiros e prejudica a prestação de cuidados.
Face à inércia da administração para solucionar os problemas e ao crescente agravamento dos problemas, os enfermeiros decidiram subscrever um abaixo-assinado onde requerem:
- A reposição da jornada de trabalho diária (média) de 8 horas, designadamente no período da manhã, com o seu prolongamento até às 16 horas, em vez das atuais 15 horas;
. - A consignação e consequente pagamento de 30 minutos, como período de Passagem de Turno;
. - A contratação urgente de enfermeiros: para garantir a Segurança dos Cuidados; evitar riscos com as ilegais mobilizações e constrangimentos no gozo de direitos, desde logo, o direito ao legal e atempado pagamento/gozo das Horas/Dias, Feriados e Descansos Compensatórios, em débito.
O que levou os enfermeiros a subscrever o referido abaixo-assinado:
- Alteração unilateral dos horários em julho de 2018 gerando dificuldades na gestão e organização da prestação de cuidados de enfermagem e o desequilíbrio da distribuição e de duração, das jornadas de trabalho diárias.
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- Não contabilização de 30 minutos para transmissão de informação. Apesar das equipas voluntariamente assumirem esta transmissão como um dever, que salvaguarda a excelência do exercício, a qualidade e a continuidade dos cuidados, é imprescindível que seja considerado tempo efetivo de trabalho.
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- Mobilizações forçadas dos enfermeiros para outros serviços, para tentar colmatar faltas que se arrastam há anos, por insuficientes contratações.
Estas situações problemáticas têm agravado a sensação de injustiça e de exaustão aumentando o recurso a baixas por doença devido ao cansaço físico e psicológico. Com elevado sacrifício da vida pessoal e familiar os enfermeiros continuam a responder e a assumir as suas responsabilidades.
A este sentido de responsabilidade a administração responde com indisponibilidade para resolver estas situações, apesar das propostas e planos por nós apresentados e aprovados com os colegas.
Como agravante os reposicionamentos remuneratórios da maioria dos enfermeiros, alguns com mais de 20 aos de exercício e a auferirem o mesmo salário que os colegas que terminam o seu primeiro mês de trabalho, continuam sem solução.