É intolerável que escudando-se num orçamento para 2022 a Mesa da Santa Casa não cumpra com as progressões devidas de 2020 e de anos anteriores.
A paz social que se tinha estabelecido desde 2015 foi quebrada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Os enfermeiros foram obrigados a recorrer a esta forma de luta porque a Mesa da Santa Casa após ter acordado com o SEP a revisão parcelar do acordo de empresa em abril de 2021, teima em não enviar o texto final para publicação em boletim de trabalho e emprego. É INADMISSÍVEL tanto mais que as alterações acordadas, são pouco mais do que clarificações do acordo preexistente de 2016.
Esta greve da total responsabilidade da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acontece num momento de maior vulnerabilidade das populações e em que mais enfermeiros e mais motivados são imprescindíveis nos diferentes serviços e unidades espalhadas pela região de Lisboa.
É intolerável que escudando-se num orçamento para 2022 a Mesa da Santa Casa não cumpra com as progressões devidas de 2020 e de anos anteriores quando, afinal, estavam orçamentadas.
Os enfermeiros da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de Lisboa decretaram greve estabelecendo mínimos que salvaguardam os cuidados indispensáveis para ocorrer a necessidades sociais impreteríveis.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não honrou com os seus pergaminhos e com os seus compromissos.
Reafirmamos que a greve poderia ter sido suspensa caso as exigências de publicação do acordo (resultante de um processo negocial) e a progressão salarial tivessem sido cumpridas.
Nota enviada aos media a 15 dezembro de 2021