
Comemora-se hoje o Dia Mundial da Saúde e o SEP aproveita para relembrar a situação caótica da urgência de Portimão.
O SEP teve conhecimento de que a urgência de Portimão foi alvo da visita de uma autoridade de saúde a 24 de fevereiro. Segundo o SEP, a situação da urgência mantém-se caótica perante a passividade dos decisores.
Aquele serviço tem funcionado abaixo dos mínimos. O SEP já interveio a vários níveis enviando uma exposição a diferentes entidades onde incluiu o relatório da visita que ocorreu em fevereiro.
Desde dezembro que os enfermeiros alertam para as condições em que trabalham. A situação agravou-se com turnos a funcionar abaixo do número mínimo de enfermeiros. A solução encontrada pela Administração passa por trabalho extraordinário, sobrecarregando os mesmos.
A Urgência de Portimão precisa de um reforço imediato de enfermeiros contudo as contratações autorizadas destinam-se apenas à substituição de ausências.
Apesar do Presidente do Conselho de Administração ter afirmado em janeiro que contrataria mais enfermeiros, em caso de necessidade, e ter autorização do Ministério da Saúde, não o fez.
O SEP questiona esta opção. A tão propalada autonomia de gestão das E.P.E. parece servir apenas para, de forma prepotente, pressionar os enfermeiros a prescindir do gozo dos seus direitos
Por ausência de resposta ao Manifesto subscrito pelos enfermeiros daquele serviço, o SEP reencaminhou-o para Ministério da Saúde, Grupos Parlamentares, Comissão Parlamentar da Saúde, IGAS, Entidade Reguladora da Saúde, entre outras, solicitando a sua posição.
O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) informou que irá questionar o Ministério da Saúde.
Nota envida à comunicação social a 7 de abril de 2017