Problemas agravam-se. Saída de enfermeiros acontece quase diariamente.
Passado um ano da publicação do diploma que permitiu contabilizar os pontos para progressão a todos os enfermeiros continua por pagar os retroativos a janeiro de 2018 e injustiças relativas por resolver.
Situação agora agravada, pelas recentes comunicações que informam os enfermeiros de que têm um número de pontos inferior ao que, anteriormente, detinham.
A desvalorização e desrespeito é tal que a cada semana que passa, o CHUA, o Algarve e os utentes perdem cada vez mais enfermeiros, que saem da instituição devido à degradação das suas condições de trabalho.
A maioria dos serviços não cumpre as dotações seguras e alguns têm vindo a diminuir, em alguns turnos, o número de enfermeiros, o que significa menos enfermeiros para dar resposta às necessidades dos utentes.
Os enfermeiros são os únicos que asseguram a continuidade dos cuidados e por isso trabalham 7 dias por semana, 24 horas.
O facto de não existirem serviços encerrados por falta de enfermeiros não significa que não existam problemas que se agravam sem que a administração faça o necessário por os resolver.
A situação periférica do Algarve passa obrigatoriamente por soluções que permita a retenção de enfermeiros e que a administração teima em não querer assumir.
A 10 de novembro os enfermeiros estarão em greve e outras poder-se-ão seguir caso não sejam solucionados os problemas.
EXIGIMOS RESPEITO E DIGNIDADE
EXIGIMOS RESPOSTAS DA ADMINISTRAÇÃO
EXIGIMOS CONDIÇOES DE TRABALHO E DE VIDA
nota à comunicação social enviada a 3 de novembro