Inaceitavelmente, a APHP decidiu não dar continuidade ao processo negocial, desde janeiro deste ano.
Depois da forte ação reivindicativa desenvolvida em 2022 e 2023, a Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP) iniciou o processo negocial de revisão do CCT (Contrato Colectivo de Trabalho) e apresentou em 16 de novembro, a sua proposta ao SEP (Sindicato dos Enfermeiros Portugueses).
Apresentámos uma contraproposta a 9 de janeiro de 2024 – amplamente debatida e aprovada nas reuniões com os enfermeiros.
Inaceitavelmente, a APHP decidiu não dar continuidade ao processo negocial, não respondeu à nossa contraproposta e, às justas reivindicações dos enfermeiros, nem agendou nenhuma reunião com o SEP.
No desenvolvimento dos processos e face ao impasse, o SEP decidiu solicitar a intervenção da DGERT (Direção-Geral do Emprego e Relações de Trabalho) – organismo do Ministério do Trabalho, para que convoque a APHP, para o legal procedimento de conciliação.
Relembramos as propostas, num quadro comparativo:
Mantendo o nosso compromisso com os colegas, na discussão e elaboração da nossa proposta negocial, defendemos sobretudo:
- A regulação dos horários às 35 horas semanais, sem adaptabilidade e sem banco de horas – que só beneficiam as entidades patronais e sobrecarregam os enfermeiros com mais horas de trabalho, sem qualquer compensação remuneratória;
- Aumentos salariais para todos os enfermeiros e não só para os colegas colocados nas tabelas mínimas;
- Subsídio compensatório pelo trabalho em horários por turnos ou desfasados;
- Aumento dos valores das horas penosas, incluído o seu pagamento, no turno da Manhã de Sábado;
- Pagamento da disponibilidade do enfermeiro, no regime de chamada/prevenção.
Continuamos a lutar pela valorização de todos os enfermeiros e pela dignificação da enfermagem na APHP.
Para mais informações contacta os delegados/dirigentes sindicais ou a delegação do SEP da tua região.