Apesar dos problemas que urgem resposta, como a carência de enfermeiros que resulta em 30.000 horas em dívida, a administração recusa-se a reunir com o SEP.
Recordamos que nas últimas reuniões efetuadas com a administração, através da Enfermeira Diretora, e em resposta à nossa reclamação pela regularização dos vínculos precários/contratos de substituição e despedimento de enfermeiros, houve o compromisso para a sua resolução.
Inexplicavelmente, apesar da grave carência de enfermeiros, os despedimentos verificaram-se, contrariando o que tinha sido assumido pela administração.
A 1 de setembro, reunimos com os responsáveis do Centro Hospitalar para que nos informassem como seria implementada a Circular Normativa n.º13/2017, da ACSS, sobre o pagamento de trabalho suplementar realizado pelos enfermeiros.
Nela ficou acordado que em outubro/novembro deste ano reuniríamos de novo para fazer o balanço da sua operacionalização. Na tentativa de agendar o encontro foi-nos comunicado pela administração que não vêem utilidade na reunião.
Lamentamos esta posição da administração – e consideramos que as relações institucionais são fundamentais para a resolução dos problemas que afetam os enfermeiros. Estes, quando não resolvidos, refletem-se negativamente nas dinâmicas dos cuidados que se prestam aos utentes.
A manutenção de reuniões com uma periodicidade adequada continua a merecer a nossa preferência. Mas, caso a administração entenda que o relacionamento entre as duas instituições deva ser feito por escrito, nada temos a opor porque o importante é mantermo-nos em boa comunicação.
Do levantamento efetuado sobre horas em débito aos enfermeiros resultou que o centro hospitalar deve cerca de 30.000 horas aos enfermeiros.
Perante este grave problema, solicitámos, por escrito, resposta às seguintes preocupações::
- Como está a ser implementada a referida circular?
- Quantas horas foram pagas até à data e de que forma?
- Qual a data prevista para o pagamento das restantes?
- Face à carência de enfermeiros que persiste quais as medidas adotadas ou a adotar pela administração para colmatar a situação?
Aguardamos resposta, com a urgência que o assunto merece.
