A Unidade Local de Saúde de castelo Branco volta atrás na decisão de atribuir o suplemento a todos os enfermeiros titulados, sem nunca tornar claro quais foram os critérios.
A atribuição de um suplemento remuneratório aos enfermeiros especialistas, na direta dependência do exercício de funções, é responsabilidade de outra estrutura sindical.
À proposta do Ministério da Saúde que soube aproveita-la, o SEP sempre defendeu que o suplemento deveria ser para todos os enfermeiros titulados.
Mais, na contraproposta que apresentou colocava nas administrações o ónus de terem que fundamentar a não atribuição do suplemento pelo suposto não exercício de funções. Ministério da Saúde não aceitou.
A ULS de Castelo Branco, para ultrapassar uma primeira escolha de 98 enfermeiros especialistas, decidiu atribuir o suplemento a todos, tal como sempre defendemos.
Ao questionamento por parte do Ministério da Saúde, decide suspender o pagamento a alguns enfermeiros especialistas sem nunca tornar claro quais foram os critérios.
Este facto – ausência do conhecimento dos critérios – revoltou os enfermeiros que exigiam esclarecimento e a resolução do problema.
Decidiu-se que o critério mais claro era cumprir aquilo que levou à publicação dos 98 postos de trabalho, em maio de 2018.
Agora, parece ter havido novo “volte-face” nesta questão e a administração terá assumido operacionalizar novos critérios. Seguramente terá decidido em função do que entende ser o melhor para a instituição.
Contudo, e enquanto o problema não se resolver para todos como defendemos qualquer alteração significará sempre o “contentamento de uns e a revolta de outros”!
Recordamos que, na sequência do ultimo plenário, entre outras questões o SEP propôs que a administração de imediato fundamentasse a alteração do mapa de pessoal, consagrando a totalidade dos 25% de postos de trabalho previstos para a categoria de enfermeiro especialista, no projecto de diploma de carreira de enfermagem.