22 Agosto, 2024
Sobre as nossas declarações de 16 de agosto aos media, no âmbito das nossas lutas de agosto, apesar da administração as apelidar de “inverdades” reafirmamos todas as que proferimos e em toda a sua latitude.

Na sequência das declarações proferidas pelo Conselho de Administração da ULS Cova da Beira, face às nossas declarações, no âmbito da campanha nacional que está a decorrer, cumpre-nos afirmar:

1.      Esta é já a segunda vez que a atual administração, em gestão, vem a público tentar desmentir e denegrir o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, na pessoa da Coordenadora da Direção Regional de Castelo Branco;

2.      A mesma administração que o ano passado, numa inqualificável demonstração de autocracia, expulsou a representante do SEP da instituição, aquando da entrega e divulgação de informação relevante para os enfermeiros;

3.      Ainda, a mesma administração que não responde aos pedidos de reunião que no âmbito do papel social que desenvolvemos, têm como objetivo encontrar as melhores soluções para os problemas dos enfermeiros.

E sobre as nossas declarações de 16 de agosto, apesar da administração as apelidar de “inverdades” reafirmamos todas as que proferimos e em toda a sua latitude, ou seja:

·         O sistemático recurso a trabalho extraordinário demonstra a carência de enfermeiros;

·         São desconhecidas as propostas da administração para ultrapassar este problema e quais as propostas de aumento do mapa de pessoal, seja para o ano em curso ou para 2025;

·         Relativamente à aplicação do 80-B/20, apesar de por diversas vezes terem afirmado que acompanhavam a nossa fundamentação que prevê a resolução de injustiças relativas e pagamento dos retroativos desde 2018, continua sem tomar qualquer decisão apesar de terem autonomia para o fazer e à semelhança do que outras ULS já fizeram,

·         Na verdade, opta pelos “serviços mínimos” já que tendo o Tribunal dado razão a um grupo de enfermeiros, seria de esperar que alargasse essa decisão a todos os que estão na mesma situação, mas não o fez.

·         Relativamente à compensação pelo trabalho penoso nos serviços de Oncologia e Psiquiatria, é a própria administração que decide fazer a discriminação tendo em conta o vínculo ao invés de aplicar a lei de forma harmoniosa por todos os enfermeiros.  

O SEP, a Direção Regional de Castelo Branco e a sua Coordenadora continuarão a intervir e a decidir com os enfermeiros todas as formas de luta que entenderem como apropriadas e continuaremos a denunciar publicamente todos os problemas, ações e omissões da administração de ULS Cova da Beira.