
Os números impressionam porque correspondem ao trabalho que deveria estar a ser feito por 200 enfermeiros, 3.514 dias de descanso “roubados aos enfermeiros” e a uma dívida de 281.110 euros, no mínimo.
De acordo com o Conselho de Administração, o aumento das horas em dívida registada nos últimos 5 meses resulta da não-autorização, por parte do Ministério da Saúde, da admissão de 55 enfermeiros.
Esta informação é contraditória com aquela fornecida pelo Ministério da Saúde que “autoriza todos os pedidos de contratação solicitados pelas instituições”.
O SEP exige a rápida admissão de enfermeiros ou, caso assim não aconteça, o imediato encerramento de serviços naquela Unidade de Saúde, responsabilizando desde já o Ministério da Saúde por esse facto.
Exige ainda, que a tutela esclareça as populações do distrito de Viana de Castelo que o encerramento acontece por sua inoperância e ineficácia.
O SEP continuará a denunciar o escândalo que reveste os milhares de horas a mais efectuadas pelos enfermeiros e que não são paga.
Ainda, a não-admissão de enfermeiros impede a aplicação, na globalidade, do regulamento de horário negociado com entre a Unidade Local de Saúde do Alto Minho e o SEP com consequências várias, desde logo, o gozo das folgas e descansos.
SEP vai agendar plenário com os enfermeiros.
Informação enviada à Comunicação Social a 16 de novembro de 2016