
Há vários serviços com doentes em macas nos corredores.
Nos Hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, nos últimos anos, tem existido uma carência brutal de enfermeiros. Em 2018, a situação agudizou-se e está à beira da rutura.
Desde janeiro contabilizámos a saída de cerca de 100 enfermeiros, dos quais, mais de 50 são especialistas. Neste mesmo período e exceptuando a admissão de meia dúzia para a Obstetrícia, os Ministérios da Saúde e das Finanças não autorizaram a contratação de qualquer enfermeiro.
Há vários serviços com doentes em macas nos corredores e as necessidades em cuidados de enfermagem, das pessoas internadas, aumentaram.
Não fora o profissionalismo e empenho dos profissionais (e alguns gestores), designadamente dos enfermeiros, e estaríamos a falar de condições “terceiro-mundistas”.
Com a chegada das férias vai ser o caos. A Administração, possivelmente, vai ter de encerrar camas e Serviços completos.
Quem ganha com esta ausência de resposta do SNS? O setor privado.
A narrativa cor de rosa de Costa, Centeno e Adalberto, de defesa do SNS, não col, com as suas concretas medidas de promoção do setor privado, via degradação do SNS.
Pela defesa dos cuidados aos cidadãos, do SNS e das suas condições de trabalho, os Enfermeiros têm de dizer BASTA!