28 Novembro, 2023
Desde o início de 2022 exigimos que seja reposta a paridade entre a Carreira de Enfermagem e a Carreira Técnica Superior da Administração Pública.

O Primeiro-Ministro afirmou ontem que a melhoria da Carreira Técnica Superior da Administração Pública traduzia uma das prioridades do Governo, que é a valorização dos trabalhadores mais qualificados. Desta forma, afirmava, tornar a Administração Pública mais atrativa para estes profissionais, potenciando, ao mesmo tempo, a sua retenção.

Desde o início de 2022 que exigimos a reposição da paridade entre a Carreira de Enfermagem e a Carreira Técnica Superior da Administração Pública. O Ministério da Saúde tem vindo a protelar a sua negociação.

A taxa de abandono da profissão, sendo uma novidade, nunca foi tão alta, para além de outras realidades já conhecidas: emigração e opção pelo setor privado.

A recusa do Ministério da Saúde em alargar o início da Carreira Técnica Superior da Administração Pública à Carreira de Enfermagem determina uma desvalorização imediata dos licenciados enfermeiros comparativamente aos restantes licenciados.

Entendemos que este Governo tem condições para resolver este problema. A opção de não o fazer traduz, afinal, a opção do Executivo relativamente a estes profissionais e, consequentemente, ao SNS.

Para já, temos agendada uma iniciativa junto à Residência Oficial do Primeiro-Ministro, a 6 de dezembro. É da responsabilidade de António Costa a sua concretização, ou não!

Nota enviada aos media a 28 de novembro de 2023