20 Outubro, 2017
Enfermeiros e utentes manifestam-se contra o encerramento de unidades de saúde do Alentejo
O protesto contra o encerramento de serviços no Hospital do Litoral Alentejano decorreu no dia 17 de outubro junto a esta unidade de saúde, em Santiago do Cacém, juntou enfermeiros, utentes e autarcas.

 

Na reportagem do Diário da Região, pode ler-se o seguinte:

“Além do encerramento dos serviços, o protesto quer também alertar para a falta de enfermeiros na ULSLA. Em declarações ao Diário da Região, Zoraima Prado, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, diz não compreender o atual contexto. “É uma situação crónica e a falta de enfermeiros nota-se mais ao nível hospitalar chegando ao cúmulo de terem de encerrar serviços por falta de enfermeiros e de assistentes operacionais, por isso compreendemos que tenham grande dificuldade em manter os serviços abertos e a atividade assistencial”.

Na ULSLA faltam 62 enfermeiros, além de assistentes operacionais, técnicos de diagnóstico e terapêutica que comprometem o normal funcionamento dos serviços. Para a sindicalista, o Ministério da Saúde não tem cumprido com as suas obrigações. “Sabemos que o Conselho de Administração diligenciou no sentido de obter autorização para a contratação de alguns profissionais, que já estavam na unidade a recibo verde, mas não obteve autorização do Ministério da Saúde por isso dizemos que haverá por parte da tutela algum incumprimento no que se refere ao compromisso de dar despacho às contratações”, argumentou.”

A dirigente do SEP lamenta ainda que o conselho de administração da ULSLA tenha tentado “boicotar” a divulgação da manifestação junto dos trabalhadores. Na manifestação foi aprovada uma moção a exigir uma reversão imediata do possível encerramento destas unidades.

 

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