Na manifestação agendada pela CGTP e apesar de estar a ser cumprido o calendário assumido a 22 de Março com o Ministro da Saúde, os enfermeiros vão marcar presença relembrando que os compromissos são para cumprir.
O governo do PS, com o apoio parlamentar do BE, PCP e PEV, está a adotar políticas que devolvem dignidade e melhores condições de vida aos trabalhadores – aumento do salário mínimo nacional, reposição dos salários, retirada gradual da sobretaxa, reposição dos feriados, 35 horas para os Contrato de Trabalho em Funções Públicas e pagamento a 75% do trabalho extraordinário.
Só a luta dos trabalhadores, em conjunto, permitiu esta realidade. E só continuando a lutar conseguiremos atingir objetivos gerais e, consequentemente, específicos para os enfermeiros.
A 22 de março, o Ministro da Saúde assumiu compromissos perante os enfermeiros. O calendário de reuniões previsto àquela data está a ser cumprido.
No entanto, o SEP e os enfermeiros reconhecem a importância de manter a pressão para que estes compromissos se concretizem em pleno.
No dia 3 de junho, na Manifestação Nacional da CGTP, em Lisboa e no Porto, os enfermeiros exigiram:
- 35 horas para os Contratos Individuais de Trabalho;
- Admissão de enfermeiros em todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde;
- Concretização (do compromisso) da reposição do valor das horas penosas em 2018;
- Atribuição do suplemento de função aos enfermeiros especialistas;
- Descongelamento das progressões;
- Revisão das grelhas salariais;
- Regularização dos contratos precários, incluindo os enfermeiros com contratos de substituição porque todos estão a fazer face a necessidades permanentes dos serviços;
- Melhoria das condições de aposentação.
O bom desempenho económico do país, resultado do enorme esforço exigido aos trabalhadores, também aos enfermeiros, tem que ter retorno.
Nesta manifestação (ver aqui) exigiu-se uma mais justa distribuição da riqueza produzida pelos trabalhadores.