9 Maio, 2025
Exigimos o aumento de profissionais de saúde para a ULS da Guarda
A Direção Regional da Beira Alta irá fazer chegar esta informação o qual nos preocupa, aos candidatos às eleições legislativas.

Os enfermeiros são fundamentais para assegurar o futuro do SNS, bem como um serviço público de qualidade e para todos.

Para que tal seja concretizado, é necessário dotar o SNS do número de enfermeiros necessários, assim como é necessário valorizar as suas carreiras de forma a reconhecer condignamente o papel dos enfermeiros com remunerações adequadas e verdadeiramente motivados para a prestação de um serviço público imprescindível.

Consideramos fundamental:

A consagração de mais postos de trabalho no mapa de pessoal da ULS Guarda para assegurar dotações seguras,

A abertura de mais serviços, nomeadamente a unidade de cuidados intermédios de medicina,

O reforço da equipa de enfermagem do SUMC,

O reforço da equipa de enfermagem da UHD,

O reforço das equipas de enfermagem da medicina para permitir a abertura de mais uma unidade de internamento de medicina após a transferência de instalações para o pavilhão 5 da maternidade e pediatria.

Ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, é fundamental o reforço de enfermeiros que integram as UCC.

Não apenas para cumprimento de resposta ao nível da ECCI, mas na dimensão de proximidade na matriz de referência de promoção da saúde e prevenção da doença, com foco também na comunidade escolar, respostas integradas ao nível das necessidades identificadas ao nível da intervenção precoce, o acompanhamento dos utentes após a alta hospitalar, entre outras atividades.

Salientamos também a necessidade de reforço para enfermeiros especialistas e não apenas o correspondente a 25% do total de enfermeiros existentes em cada um dos locais de trabalho. Na ULS da Guarda estamos com diversas dificuldades no cumprimento mínimo dos rácios necessários de enfermeiros especialistas. Desde logo de enfermeiros especialista de reabilitação, enfermeiros especialistas de saúde materno obstétrica, mas também o não cumprimento da legislação com 50% de enfermeiros com a especialidade de enfermagem médico cirúrgica no SUMC e nos SUB’s de Seia e Vila Nova de Foz Côa.

Outro problema que emerge com a segmentação dos CSP em unidades funcionais mais pequenas, é a previsão da existência de postos de trabalho a serem ocupados por enfermeiros gestores apenas e só em unidades e serviços onde existam, pelo menos, dez enfermeiros. Neste sentido, o SEP não afasta a reivindicação de um gestor por cada 5 enfermeiros.